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Plano de Golpe Contra Lula, Alckmin e Moraes: O Que Deu Errado e as Perguntas Sem Resposta

  • Foto do escritor: alisson silva
    alisson silva
  • 20 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Até agora, a investigação da Polícia Federal (PF) não conseguiu esclarecer por completo os motivos que levaram ao fracasso do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência, a operação não foi executada por detalhes técnicos. O plano, identificado como parte de uma tentativa de golpe de Estado, foi elaborado pelo general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor de Jair Bolsonaro. Ele e outros quatro militares, além de um policial federal, foram presos durante a Operação Contragolpe. A PF descreveu o documento encontrado como um plano terrorista detalhado, incluindo métodos como explosivos e envenenamento.


Entre as lacunas da investigação está a falta de explicação para o cancelamento de uma ação planejada em 15 de dezembro de 2022. Nesse dia, os suspeitos se posicionaram para atacar Alexandre de Moraes, mas abortaram a missão pouco antes da execução. Mensagens trocadas pelo grupo no aplicativo Signal indicam que a decisão pode estar relacionada ao adiamento de uma sessão do STF. Contudo, o motivo específico dessa ligação entre a votação e o plano permanece obscuro. No mesmo dia, Lula estava em São Paulo, enquanto Alckmin e Moraes se encontravam em Brasília, o que sugere que os criminosos consideravam alvos distintos e estratégias simultâneas.

Outro ponto que gera dúvidas é o uso de um carro oficial do Exército, supostamente envolvido no deslocamento de um dos suspeitos entre Goiânia e Brasília. A investigação encontrou indícios de que recursos públicos foram empregados no planejamento, mas ainda não identificou quem estava no veículo no momento dos eventos. Essa conexão evidencia uma possível infiltração de elementos militares no esquema, reforçando a gravidade das acusações e levantando suspeitas sobre um envolvimento mais amplo.



Além disso, há questionamentos sobre o alcance do plano e o envolvimento de outras figuras-chave. Documentos revelaram que os alvos principais eram chamados por codinomes, como "Jeca" (Lula), "Joca" (Alckmin) e "Professora" (Moraes). No entanto, também foi mencionado um quarto alvo, apelidado de "Juca", cuja identidade permanece desconhecida. Esse codinome é descrito como uma figura de influência estratégica na esquerda, cuja eliminação seria crucial para o sucesso do golpe. A ausência de informações claras sobre "Juca" demonstra que o caso ainda possui muitas áreas nebulosas.


Por fim, a investigação apurou que o grupo planejava expandir sua operação, arregimentando mais pessoas para participar da execução dos atos. Entre os citados no processo estão o ex-ministro Walter Braga Netto e outros tenentes-coronéis ligados ao Exército. A suspeita de que reuniões foram realizadas para recrutar novos integrantes reforça a necessidade de aprofundar as investigações e esclarecer o verdadeiro alcance dessa conspiração que abalou o país.

 
 
 

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