top of page
Buscar

Rússia afirma que uso de míssil hipersônico na Ucrânia foi recado ao Ocidente

  • Foto do escritor: alisson silva
    alisson silva
  • 22 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

O Kremlin declarou na última sexta-feira que o uso de um míssil balístico hipersônico de nova geração contra a Ucrânia foi uma mensagem direta ao Ocidente, destacando que Moscou não deixará sem resposta o apoio militar ocidental a Kiev. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o ataque simboliza a reação russa às ações que considera “imprudentes” por parte das potências ocidentais.


A declaração de Peskov ocorreu um dia após o presidente Vladimir Putin confirmar o lançamento do míssil, batizado de Oreshnik (ou Hazel Tree), contra uma instalação militar na Ucrânia. "Esta ação foi um claro recado de que o fornecimento de mísseis ao regime de Kiev e a participação direta em ataques ao território russo não ficarão sem consequências", afirmou Peskov. Ele também destacou que o ataque foi uma demonstração das capacidades estratégicas da Rússia e alertou para possíveis medidas futuras caso as preocupações do país não sejam levadas a sério.


Ainda segundo Peskov, o ataque não exigiu notificação prévia aos Estados Unidos, embora Moscou tenha informado Washington 30 minutos antes do lançamento. Ele também reiterou que Vladimir Putin continua aberto ao diálogo, mas acusou o governo de Joe Biden de optar por uma escalada na guerra, ao fornecer armamentos avançados à Ucrânia.


O presidente Putin justificou o lançamento do míssil como uma resposta aos recentes ataques ucranianos com armas fornecidas pelo Ocidente. Na última terça-feira, a Ucrânia utilizou seis mísseis ATACMS de fabricação americana contra a Rússia, além de mísseis Storm Shadow e HIMARS, também fornecidos por países ocidentais. Putin enfatizou que esses eventos transformaram o conflito na Ucrânia em um confronto com "elementos de caráter global".



Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, classificou o uso do novo míssil como uma “grave escalada” no conflito e pediu uma resposta contundente da comunidade internacional. Segundo ele, o episódio reforça a necessidade de uma posição unificada e firme contra as ações de Moscou.

A situação aumenta ainda mais as tensões entre Rússia, Ucrânia e os países ocidentais, levantando preocupações sobre o futuro do conflito e sua potencial expansão para um cenário ainda mais amplo.

 
 
 

Comentarios


bottom of page